Durante o início de século XX,
constatou-se um aumento na acidez da água proveniente da chuva, essa acidez foi
associada a presença de e ácidos fortes (sulfúrico e nítrico) e ácidos
orgânicos (acético e fórmico) resultante da oxidação de compostos de enxofre,
nitrogênio e carbono, provenientes de processos industriais e da queima de
combustíveis fósseis como a gasolina e o óleo diesel, esse fenômeno então foi
nomeado chuva ácida.
A caracterização da acidez de
águas de chuva baseia-se no equilíbrio entre água pura e dióxido de carbono
(CO2) atmosférico, desta maneira, considera-se “chuva ácida” aquela que
apresentar valor de pH < 5 e “chuva alcalina” aquela com pH > 6.
Sabendo que Brasil tem uma grande diversidade de atividades industriais,
exploração mineral, atividades agrícolas, graves problemas causados pelas
queimadas, muitos veículos, etc. Podemos avaliar que estes contribuem
significativamente para a degradação da qualidade do ar, e consequentemente
das água das chuvas.
FORNARO, A. Águas de chuva: conceitos e breve histórico. Há chuva ácida no Brasil? REVISTA USP, São Paulo, n.70, p. 78-87, junho/agosto.
O fenômeno pode ser facilmente compreendido com o vídeo abaixo, no qual realizamos um experimento que simula o fenômeno.